Assis Edição Cultural: março 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

Fotos: Do blog: olhodaguaemdia.blogspot.com de Gilberto "de Chico Pinto". A de cima, tirada por Gilberto "de Chico Pinto"; a outra (Dedé de Zeca, o Autor, Gilberto, Leandro e Nerinho) tirada por uma rapaz da comunidade. Ambas na Praça Pedro Feliciano, da cidade, em 26/02/12.
FRANCISCO DE ASSIS DE BARROS apresenta minuta do seu Livro: "Olho D'Água do Borges - Eis A História, 1a. edição". Resgatando a História e valorizando as famílias do município.
Em conversa com Gilberto coloquei para ele uma previsão do lançamento para o final do ano. Em consequência da grande quantidade de informações e dados novos prestados pela comunidade e das novas fontes de pesquisas sobre o município, já estou trabalhando na 2a. edição e preparando também um novo Livro somente sobre família, cujo título será: "No Rastro das Famílias".
O Livro já está catalogado na Fundação José Augusto (Natal/RN) e com a orelha pronta, feita pelo escritor Petronilo Hemetério Filho (Petro dos Postos de Gasolina N. Senhora dos Impossíveis), de Patu. Autor de duas edições sobre a História deste município (Patu).

quarta-feira, 7 de março de 2012

Do Livro - Olho D'Água do Borges - Eis A História, de Francisco de Assis de Barros, 1a. Edição:
PARTICIPAÇÃO DA AFRODESCENDÊNCIA NAS SEGUINTES REALIZAÇÕES EM ODB:
GERMANO ANTÔNIO DE OLIVEIRA: Derrubada da mata para fazer a Capela Católica; construção do Mercado Público em alvenaria; derrubada da mata para construir a 1a. casa (hoje pertence a uma filha de Dedé de Euclides), em frente a Igreja, para morar com sua família. Além da retirada do mato para fazer a fila de casas, frente a Igreja e as casas vizinhas a de Francisca de Adauto; telhas e tijolos destas construções feitos por ele; zelava mercado público, Igreja matriz; recebia os padres em sua casa; ajudava nas celebrações, como sacristão e nas festas da padroeira; homenageado com o mercado público tendo seu nome.
ANTÔNIA FERREIRA DA SILVA (Toinha de Germano): Aos sete anos já ajudava nas celebrações na Igreja; uma das 1as. cantoras de músicas sacras da Igreja e a organizar as festas da padroeira; final da déc. 60 já assumia todos trabalhos da Igreja; em 2002, ingressou em novo seguimento religioso (Igreja Católica Ortodoxa Brasileira).
ALFREDO XAVIER DA SILVA: Primeiro a fabricar Cal; um dos primeiros a possuir padaria; possuiu loja de sapatos; produziu cera de carnaúba; construiu engenho de moer cana-de-açúcar; comércio de perfumes na feira no barracão antigo; participou da luta pela emancipação do município; no município - foi: vereador,  prefeito (1970 a 1972), vice-prefeito de Dedé Gonzaga (1989 a 1992). Como prefeito, realizou: Emplacamento das ruas e praças; construção Delegacia de Polícia; compra de televisão para comunidade; compra do primeiro trator do município; restauração do açougue público; criação do Posto de Saúde.
OCELINO (CELINO da finada Izaura): Nasceu em Campo grande/RN; morou em Mossoró; veio jovem para ODB, morando em vários Sítios com sua mãe e não mais deixaram este município, seu pai ficou em Mossoró; o último Sítio foi o dos Ferreira, numa casa de taipa em frente a casa de Felinto Barros (Sítio Nevoeiro; e além de tocar violão divinamente bem, toca cavaquinho e se desafiá-lo, ainda dedilha uma guitarra. Sente-se desvalorizado pela cultura local, por não ser convidado para se apresentar nos palcos, durante as festas populares nesta cidade.
ANTÔNIO GREGÓRIO: Pai de Severo de Rozilda, de Honório Gregório, de Dulce, etc.; um dos primeiros a tocar Fole; morava numa casa de taipa, hoje entre o açude do brejo e a casa de Sebastião Ferro, local próximo à casa de taipa onde eu nasci; tocador do grupo de Boi-de-Reis de Geraldo da Silveira Barros, nas décs. de 1950/60.
FRANCISCO XAVIER DA SILVA (DOROTE): Homem que não levava desaforo para casa; prestava  serviços à comunidade, arrecadando dinheiro para as pessoas que estavam doentes; obrigava a casar o homem que "mexia" na moça e não queria casar; acomodava os ciganos em locais apropriados; em geral, resolvia qualquer problema da comunidade. Por causa das suas ações benéficas, foi nomeado delegado suplente, que assumia a delegacia nos finais de semana e noutros dias em que o sargento delegado titular, de Patu, não vinha. Era um delegado muito respeitado, as pessoas temiam suas ações.